quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dia perfeito

Um dia muito lindo e abafado invade meu quarto. A luz do sol me desperta, e me obriga á levantar da cama.
Um sentimento nostálgico invade minha alma.
Acabo de acordar e, logo preferia ainda estar dormindo.
Dormindo um sono profundo e, descobrir que, acordar aqui, hoje, não passou de mais um delírio.
Arranjo algumas folhas de papel e uma caneta, na esperança de escrever algo.
Mas, não consigo escrever mais do que dois parágrafos de um assunto sem nexo, com frases sem sentido. Sim, estava escrevendo sobre mim mesma!
Poesia eu não sei, nem nunca soube fazer.
Nunca soube falar de nada mais á não ser você. Minha única razão de escrever.
Mas, agora que já não te tenho mais, não há mais nada á ser escrito. Nada mais precisa ser dito.
Não há muita coisa em mim que vá interessa á outros. Minha mente não há segredos, apenas confusão e frustração.
Um dia lindo e de céu aberto adentra minha casa, e proporciona á minha mente nada mais que um intenso sentimento amargo.
Um amargo parecido com o doce de ser rejeitada por quem você mais gosta e, ser nada mais do que mais uma criatura inerte no mundo.

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